“Eu vou pra Maracangalha”. Deve ser um bom lugar
pra descansar. Lá nas bandas da Bahia, com uma pracinha e um banco largo pra
gente sentar. Lugar quente. Dorival Caymi levava o chapéu de palha. Posso levar...
Mas como
deve ser calma a tal Maracangalha, talvez prefira algo mais agitado, com bebida,
dança e batucado. Melhor ir para a Esbórnia! Seria um país? Um estado de
embriaguês? Perto da Rússia? Prússia. Ou um povoado Galês? Certamente faz frio.
Diferente do Brasil. Um lugar de boemia onde não são muito boas as companhias. Sozinho,
não se vai pra Esbórnia. Em excursão, eu jamais iria!
Vou me embora é pra Pasárgada! Ali sim, é outra
civilização. Manoel Bandeira descreveu tão bem. Mas ele era amigo... e eu nem
conheço o Rei!
Distante mesmo é onde Judas perdeu as botas. Os
antigos iam muito pra lá. Depois, saiu de moda o longínquo lugar. Os jovens não
conhecem. É longe pra danar. Pior é ir pra Tonga da Mironga do Kabuletê. Onde
deve ser? Vinícius devia saber...
Vou mesmo é para Shangri-lá! Dispenso a trilha de
Burt Bacarat. Vou no silêncio e no abandono. Lá, as praias são de sonho. O céu,
azul clarinho. Campos em flor, belas montanhas e caminhos. Noites regadas a
vinho. E todo céu escuro clareia com luar.
Fechado! Vou pra Shangri-lá! Vou devagar feito
Caymi, com um chapéu de palha pra refrescar. Não sei se volto. E já vou
avisando... vou
sem celular!
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