Havia arranjos com frutas frescas, pêssegos, uvas e cerejas. As secas, nozes, tâmaras e amêndoas. E as cozidas, castanhas portuguesas, de uma saudade ancestral, todas ajeitadas sobre a mesa.
Era tanta energia gasta ao longo do dia, que perto das dez eu desabava no colo de minha mãe e adormecia. A entrega dos presentes ficava para o outro dia.
Durante a semana, a dúvida se repetia... Será que ele vem? Ou não vem mais? Papai Noel deve me achar grande demais... Minha mãe sorria! Eu fechava os meus olhos, deixando as janelas e a alma abertas para o trenó de sonhos entrar..
No dia vinte e cinco o despertador cedinho tocava e meu coração disparava no caminho até a sala. Os presentes estavam todos lá, reluzentes, colocados um a um estrategicamente. A casinha, a boneca, o palhaço de madeira, o indiozinho com apito...
Eu acordava o mundo com meu grito! Ele veio! Ele veio!
Era a lenda, viva, saltando das minhas pequenas pupilas...
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FELIZ NATAL!!!!!!!
QUERIDOS LEITORES DO INESPLICANDO!
MUITA PAZ, SAÚDE, E VIVA O ANIVERSARIANTE!
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