O vento raivoso entrava veloz no corredor da rua trazendo areia, pedriscos, fagulhas... Revirando as folhas e formando redemoinhos, numa espécie de mini tornado em desalinho. Foi um vendaval? Um tufão? Um furacão? Deu um medo danado. Mas que raios! Cena igual a essa, nunca tinha presenciado.
Talvez seja o efeito estufa. O buraco no ozônio. O degelo. A poluição... Talvez tudo somado e tenhamos que conviver, tristes e conformados, com essas novas tempestades com doses de violência e destruição. Colhemos a fúria. Merecemos a braveza, de quem nos acolheu com flores, frutos, água e beleza. Perdão, mãe natureza!
Duas horas depois. O medo acabou. A luz voltou. Só o caos restou. Desço do elevador e encontro o pequeno Guilherme, com sua mãe, todo orgulhoso... Enfrentei sem medo a tempestade! - Que valente! Jura que não chorou? Não rezou? Nem pediu ajuda a Deus?
Guilherme então tirou do bolso o celular e no whatsapp mostrou a foto de Santa Clara que a mãe lhe mandou... -Fiquei olhando o tempo todo. E confessou: Foi ela que me ajudou!
Santo Deus! Também a nossa fé, se informatizou!
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MUITO OBRIGADA!
Dá muito medo essas tempestades mesmo e parece q estão ficando cada vez mais fortes e assustadoras.
ResponderExcluirOu antigamente a gente não se assustava tanto pq não tinha noção do perigo?
Mas vale apelar pra tudo qto é santo nesses momentos.. até pelo Whatsapp né..rs..
Como o pequeno Guilherme..
Eu quero!!!
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