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terça-feira, 9 de outubro de 2018

CULPA DOS PIRUÁS...

Certas palavras parecem não combinar com o que representam.
Piruá é um bom exemplo. Está mais para uma espécie de bípede, peru ou galinha do mato. Jamais, um milho não estourado. E o tal do promontório? Seria um ótimo local para reuniões de advogados. Sérios. Engravatados! Nunca um pedaço de terra que se estende por sobre o oceano.
E tem as palavras que destoam nos textos e contextos que falam ao coração. Procrastinado, concubina, genitália, por certo, não compactuam com as intimidades e a leveza do amor!    
As palavras e seus conteúdos nos enganam. É preciso ter cuidado para não errar na mão. Mesmo assim, as amo. As palavras têm alma. E diferentes sabores. Surgem para os escritores! Pulam à sua frente. E se apresentam... Aninham-se. Misturam-se. Dão voltas e reviravoltas. Feito milho, prestes a virar pipoca. E finalmente, se encaixam. Perfeitamente. Receita simples de texto bom. Prato saboroso de se ler.
Mas tem dias que as palavras não encaixam. Destoam. Escapam. É o texto duro, encruado. A ideia que não sai. As palavras que ficam de mal.
Aí a poesia não rola. O texto atola. E nem um café fresco na madrugada, faz a tal da inspiração voltar. É hora de parar. Parar de escrever. Parar de falar.
Porque as palavras, nos textos e na língua desenfreada, quando mal colocadas... machucam feito piruá!

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OBRIGADA PELA VISITA!

2 comentários:

  1. Com certeza, existem palavras que ferem mais que facas! Muito bem definido! 😘🌹

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  2. Inês Bari, usando as palavras c/sabedoria.. as palavras tb te amam Inês,,

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