Certas palavras parecem não combinar com o que
representam.
Piruá é um bom exemplo. Está mais para uma espécie de bípede, peru
ou galinha do mato. Jamais, um milho não estourado. E o tal do promontório?
Seria um ótimo local para reuniões de advogados. Sérios. Engravatados! Nunca um pedaço de terra que se estende por
sobre o oceano.
E tem as palavras que destoam nos textos e contextos que
falam ao coração. Procrastinado, concubina,
genitália, por certo, não compactuam com as intimidades e a leveza do amor!
As palavras e seus conteúdos nos enganam. É preciso
ter cuidado para não errar na mão. Mesmo assim, as amo. As palavras têm alma. E
diferentes sabores. Surgem para os escritores! Pulam à sua frente. E se
apresentam... Aninham-se. Misturam-se. Dão voltas e reviravoltas. Feito milho, prestes a virar pipoca. E finalmente, se encaixam. Perfeitamente. Receita simples de texto
bom. Prato saboroso de se ler.
Mas tem dias que as palavras não encaixam. Destoam.
Escapam. É o texto duro, encruado. A ideia que não sai. As palavras que ficam
de mal.
Aí a poesia não rola. O texto atola. E nem um café fresco na
madrugada, faz a tal da inspiração voltar. É hora de parar. Parar de escrever.
Parar de falar.
Porque as palavras, nos textos e na língua desenfreada, quando mal
colocadas... machucam feito piruá!
* * * *
OBRIGADA PELA VISITA!
Com certeza, existem palavras que ferem mais que facas! Muito bem definido! 😘🌹
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ResponderExcluirInês Bari, usando as palavras c/sabedoria.. as palavras tb te amam Inês,,