A idade vai nos lapidando. A vida calcada nas experiências apura nossos sentidos. Cada vez mais ligeiros percebemos as meias, primeiras ou décimas terceiras intenções. Um sorriso de lado. Um ato
disfarçado. Um aperto de mão vazio. Um olhar de esguio...
E quanto mais desvendamos a
alma humana, mais triste descobrimos suas artimanhas. E como é chato ter de ler nas entrelinhas... Um textão de ladainhas. O que quis dizer aquela frase pela metade? Fulano está ressentido de
verdade? É meu amigo ou inimigo? Foi um elogio ou pura falsidade?
As redes sociais são mestras na especialidade. Repletas de meias
palavras e meias verdades. E não temos mais tempo pra isso. Queremos, alguns
poucos e em geral mais solitários, tudo mais claro. Transparente, se possível!
Nada de dizer que está lindo, o que não está. Dizer que gosta, quando apenas suporta o lugar! Comer mortadela e um peru ter de mostrar. Que tal abrirmos as portas? As janelas. O coração... Feito crianças, com respostas simples: sim ou não!
Na juventude, nadando na corrente,
a gente segue a massa e não lê os entrementes. Surfa na onda emergente sem perceber. Depois
que se amadurece e mais fundo o ser humano se conhece, torna-se fácil decidir. Nada de meios
sorrisos. Meias verdades. Meias intenções.
A idade madura pede clareza. Olho no olho. Palavras e gestos reais. Sejam eles doces ou amargos. As Monalisas me desculpem...
Prefiro os sorrisos largos!
Prefiro os sorrisos largos!
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Eu também... um super abraço
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