Às vezes surge na minha janela, imensa e amarela. Bela
donzela! Às vezes é filete minguante. Feito a vida, Foice cortante.
Outras vezes é nova.
Branca de luz e magia. Lua das musas e fadas madrinhas.
São tantas as luas...
Lua dos amantes. Das cartas de tarô. Lua pequena e distante. Lua vermelha de sangue. Lua cheia. Lua dos homens e do Lobisomem.
Lua de São Jorge. Lua do teatro No. Lua dos nevoeiros... Do sertão, dos seresteiros. Lua do brilho prateado no mar. Lua de
Ushuaia, do deserto de Madagascar! E dos loucos
como ela, a girar.
É doida a lua, sim! Lua que boia e flutua. Dona de estranho poder. Acorda os poetas, faz criança adormecer.
E depois de tanta aventura, a lua ainda anda, nas noites frias... completamente
nua!
É doida a lua!
Poesia adaptada da crônica É doida a Lua ( Inesplicando Vol1)
Veja o vídeo poema no youtube neste link https://youtu.be/WyHhxiCYtek
Ah, a lua! Que seria dos poetas, dos trovadores e dos amantes se ela não existisse. Sempre fui apaixonado pela lua e pelo luar. Não canso de fotografá-la, como se fosse tantas. E essa lua do rastro no mar que você cita é realmente encantadora. É maravilhoso espetáculo da natureza que eu aprecio com relativa frequência nas águas tranquilas da nossa Baía de São Vicente. E não pago nada por isso. Basta abrir a janela do quarto.
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