Às vezes, era o pedreiro. Outras, a faxineira do
prédio. Até para os limpadores de
vidro que se dependuravam nos andaimes do alto edifício e desciam com cordas, andar por andar, num perigoso manejar. Ela abria a janela e oferecia o carinho... vai um café quentinho?
Ninguém resistia. Sabor de
magia! Café feito na hora. Soltando fumaça. Numa xícara branca de porcelana. Ou
num copo comum de bar. Importava era ofertar. Este ritual da Dona Olga
passou de mãe para filha. Sempre que posso, ofereço um bom café. Gesto amigo, hereditariamente
reproduzido. Uma pausa no trabalho cansativo. Funciona feito ombro amigo.
O
senhor Hiro, dono de um Sushi Bar conhecido no litoral também é assim. Gentil
e cordial como bom oriental. Tem sempre um presente para os clientes. Seu
rancho é coberto de flores. Orquídeas, lírios, primaveras exuberantes. Tem um lago para
pesca de lazer. E carpas brancas e pintadas num aquário, no meio do restaurante, desfilando em vai e vem...
Engenheiro formado, Hiro
está há mais de quarenta anos no Brasil. Ainda fala “engoraçado”. E agora, aposentado,
cuida das plantas e dos amigos... Na primeira vez que fomos ao seu restaurante,
ele nos deu um presente. Foi no final do jantar. Sem nada dizer. Veio com um
pacotinho de bananas da terra para nos oferecer. Obrigada, seo Hiro, pelo
carinho...
Na segunda vez, nos deu milho. Depois, maxixe pra colocar no
feijão. E assim foi indo, entre conversas gostosas sobre a mesa, sobre a vida, sobremesas... e outras delicadezas.
No último jantar fomos mais ousados. Não vai nos
dar um café passado? Seu Hiro sorriu. Entrou
no restaurante e trouxe duas xícaras fumegantes. Mas, de chá de kinkan. Com mel. E sem gengibre!
Seo Hiro é assim. O presente do dia. Ele é quem decide!
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“Carinhos” assim são como uma brisa fresca, soprando do mar! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻🌹
ResponderExcluirCarinhos da Dona Olga, jamais me esquecerei, desde a hora em q nos encontrávamos até a hora da despedida.
ResponderExcluirA alegria do encontro, marmitinhas de comida caseira pra comer em casa, cafezinho coado na hora, e recomendações para a volta para a casa.. cuidado com o tapetão no caminho entre São Vicente e Santos.
Inês, igualzinha, sempre com o cafezinho, sorriso constante, a atenção e olhar astuto e amigo.. sempre q a via e vejo .
Têm carinhos e cafezinhos vindos de pessoas tão especiais q fazem a delicia de viver e São inesquecíveis .
Q bom q o.dom da oferta pode continuar, hereditário..
Lindo